Administrar uma empresa é algo tão prazeroso quanto desafiador, ainda mais em um país com tantas oportunidades e problemas como o Brasil. Todo gestor está sujeito a enfrentar imprevistos, seja por questões internas, seja pelo mercado. Por isso, entender por que é necessário efetuar a quitação de dívidas antes de pedir um empréstimo é fundamental.
Perder o controle do fluxo de caixa do negócio, assumindo um compromisso que não cabe no orçamento, é um cenário complicado, que demanda um pouco mais de planejamento e muito conhecimento de causa para buscar uma solução. Continue lendo o post e descubra como fazer isso!
É preciso compreender as figuras envolvidas nesse tipo de relação. Quem detém o direito de recebimento do montante devido é o credor, enquanto o devedor é quem deve pagar. No universo empresarial, é crucial compreender que uma dívida, enquadrada no planejamento financeiro, pode dar a chance de fazer um investimento certeiro.
Um exemplo prático ocorre quando uma empresa precisa adquirir determinado maquinário para se manter competitiva no segmento, mas não tem recursos para isso. O setor responsável ou o gestor deve fazer um plano, de forma que seja possível contrair o empréstimo e, até mesmo com o lucro do novo item, pagar as parcelas em dia até quitar o saldo.
Já falamos melhor sobre o conceito de dívida e quando ela pode ser benéfica para uma empresa. Entretanto, sabemos que, muitas vezes, erros de planejamento ou imprevistos podem acabar fazendo com que o fluxo de caixa saia do controle e, dependendo do caso, fique inviável arcar com as parcelas de um empréstimo.
Sendo assim, quitar tudo o que for possível é sempre interessante, pois quando não temos como pagar, a tendência é que a situação piore e que outras dívidas acabem sendo contraídas, em um tremendo efeito de bola de neve. O gerenciamento do caixa passa a ser ainda mais importante e uma boa renegociação pode ser a sua chance de reorganizar o orçamento.
Outro fator que mostra o quão importante é quitar ou negociar dívidas antes de pedir um empréstimo é porque as pendências financeiras tendem a influenciar na hora da aprovação como PJ, os birôs de crédito do Banco Central estão autorizados a disponibilizar informações de devedores, como o Serasa e SCR.
Agora que você já está mais familiarizado com o tema, vamos dar algumas dicas práticas para que você e sua empresa possam partir para a quitação de dívidas. Felizmente, com um pouco de organização e aportes estratégicos, é perfeitamente possível fazer isso. Acompanhe.
Dependendo do caso, pode ser necessário ligar para os credores para conhecer os valores atualizados. Cheque também o faturamento mensal do seu empreendimento e os gastos fixos, para saber, ao certo, quanto entra e quanto sai do caixa todos os meses. Depois, é hora de realizar alguns cortes e/ou procurar alguma forma de obter mais renda.
Faça perguntar úteis como os juros das parcelas, os descontos em relação ao débito original, qual é o trâmite para sua marca ficar com o nome limpo e se existe um abatimento considerável para pagar à vista. Depois de tudo, se você ainda estiver com dúvidas, solicite tudo por escrito para aferir com mais calma.
Logicamente, isso nem sempre é simples de ser feito, ainda mais se você estiver endividado. Porém, já existem linhas de crédito para este tipo de situação no mercado. É claro que as taxas se apresentam maiores do que para alguém que não possui dívidas pendentes, mas elas podem ser uma boa opção caso o custo efetivo total não atrapalhe o caixa mais do que ajude.
Uma das modalidades mais comuns nestes casos é o empréstimo com Garantia de Imóvel, por oferecer o crédito com juros bem mais baixos do que em outras modalidades. Assim, o empreendedor pode começar a quitar as dívidas mais caras.
Por isso, em uma crise, faça um planejamento dos recursos da empresa. É importante criar hábitos que podem ajudar o seu negócio a não fechar as portas, como: eliminar gastos desnecessários, juntar cada sobra que puder e deixar separado para uma emergência ou necessidade.
Como você pôde ver, o gestor inteligente não deixa de apostar na quitação de dívidas, compreendendo que os empréstimos podem ser uma mola propulsora para o sucesso, mas que isso precisa ser planejado dentro do orçamento.
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